O Natal está chegandoe, com ele,a missão de preparar uma ceia para reunir familiares e amigos ao redor da mesa. Pensando nisso, Dr. Andrea Bottoni, nutrólogo do Hospital IGESP, dá dicas para que a alimentação de fim de ano seja saudável sem deixar de aproveitar o momento de festividade. Afinal, ter uma relação mais harmoniosa com a comida é fundamental para evitar exageros e compulsões.
Para começar, o especialista lembra que, nesses dias de festas, é possível comer um pouco de alimentos ricos em açúcar e em gordura sem culpa e terrorismo nutricional.
“Não se engorda do Natal ao Ano Novo. Também, não é isso que, de uma forma geral, se cria problemas para a saúde. Os problemas acontecem ao longo do tempo e não apenas por alguns dias de festividades. Acredito que as pessoas deveriam se preocupar em seguir uma alimentação saudável sempre e não, apenas, por medo de comer em uma época do ano”, alerta.
Dr. Andrea esclarece que devemos dar preferência, sempre, para os alimentos conhecidos como “de verdade”, como frutas, legumes, vegetais, grãos e integrais. Além de evitar comida industrializada e com mais gordura.
O nutrólogo explica que consumir frutas oleaginosas, que são típicas desta época, como nozes e castanhas, pode ser interessante para a saúde, pois são alimentos que contém gorduras insaturadas, proteínas, fibras, antioxidantes e algumas vitaminas.
“Assim como não existe alimento que precise ser eliminado ou criminalizado, não há um prato que possui o poder de cura, por exemplo. Não é porque comemos algumas castanhas ou frutas depois de comer quilos de carne, batatas fritas e doces, que vai ficar tudo bem.”
Sobre o preparo dos alimentos, o mais saudável é fazê-los assados ou a vapor. “Porém, se nesta época, você quer comer, com consciência, algo que não come no dia a dia, não tem problema nenhum. O problema é se alimentar diariamente, como se todo dia fosse Natal”, destaca.
O médico relata que as consequências de uma alimentação ruim são inúmeras, como diabetes, pressão alta e obesidade. Mas enfatiza que são consequências a longo prazo. “Não é um dia que se come mais que a pessoa vai virar obesa ou vai desenvolver diabetes e pressão alta”, finaliza.
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