O Rosh Hashaná é um dos feriados mais significativos para os judeus.
E, ao contrário das festividades convencionais de final de ano, esse é um momento de meditação, reflexão, balanço dos acontecimentos no período e esperança de um novo ciclo com renovação e boas vibrações.
A celebração tem duração de 10 dias. Nos dois primeiros, que esse ano são em 15 e 16 de setembro (com início das comemorações na noite de 15 de setembro), comemora-se a chegada do ano de 5784, indo à sinagoga, renovando a aliança e o comprometimento com Deus e fazendo votos de viver com correção no ano que se inicia.
As celebrações são feitas em família, com refeições especiais, normalmente acompanhas de maçã e mel.
“Muitos são os doces servidos, para que assim também seja o ano que está chegando. Pão de mel, bolo de mel e maçã com mel são tradicionais. Para o prato principal, o peixe é o escolhido e vem acompanhado de saladas e receitas típicas judaicas”, explica o rabino Sany Sonnenreich, mais conhecido como “Rav Sany”.
A mesa preparada para a festa está cheia de simbologias e vale a pena ser vista. Velas para iluminar a chegada do ano novo, um cálice de prata, frutas, pães redondos que representam o ciclo da vida, entre outros.
“Ao final do período de Rosh Hashaná, 10 dias depois, acontece o Yom Kipur, o Dia do Perdão, que é um dia de jejum, penitência, expiação e perdão. É quando Deus sela o destino de cada pessoa para o ano que se inicia”, finaliza o rabino.
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