Osteoporose e implantes dentários

A maior parte dos pacientes que sofrem com a perda progressiva de massa óssea pode recorrer à cirurgia para instalação dos implantes, sem qualquer contraindicação. Porém, em alguns casos, é preciso um nível maior de atenção para conquistar pleno sucesso no tratamento.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 10 milhões de brasileiros são afetados pela osteoporose, condição de saúde que enfraquece os ossos, tornando-os mais frágeis e propensos a fraturas. Uma dúvida comum é: portadores da doença podem se submeter a implantes dentários? 

A especialista Bruna Ghiraldini, doutora em Implantodontia e coordenadora do departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da S.I.N Implant System, afirma que a grande maioria dos pacientes pode realizar o procedimento sem medo.

“Isso acontece porque, em geral, a osteoporose não causa alterações nos ossos da face e, sendo assim, a taxa de sucesso, após a instalação dos implantes, é praticamente a mesma dos indivíduos não afetados pela condição”, explica. 

A Dra. Bruna alerta, porém, que o tratamento pode ser contraindicado ou, ainda, exigir maior cautela, quando o paciente faz uso de uma medicação conhecida como bisfosfonato. O composto é amplamente utilizado no tratamento de doenças ósseas, como osteopenia e câncer nos ossos, entre outras.

“Nestes casos, é preciso que a pessoa informe ao cirurgião dentista o máximo de detalhes sobre o remédio, como dose, forma de administração (se é oral ou venosa) e o tempo de tratamento. Estas são informações preciosas”, destaca Bruna.

“Além disso, na fase que antecede a cirurgia, é imprescindível que o paciente procure também um endocrinologista, para que o profissional auxilie no controle da doença e, ainda, faça uma avaliação criteriosa, alertando sobre as condições que poderiam oferecer risco ao procedimento”, diz. 

Ainda segundo a especialista, o dentista pode solicitar, sempre que achar necessário, exames de sangue. “Por exemplo, o chamado CTX demonstra a degradação do colágeno tipo 1 e é um dos exames que ajuda na tomada de decisão para a intervenção cirúrgica”, diz Bruna.

“O exame permite avaliar o nível de atividade metabólica do osso e oferece uma boa previsibilidade, em relação ao risco e sucesso no tratamento”.  

Em síntese, conforme a especialista, estas medidas servem para afastar os riscos de má cicatrização e necroses, nos pacientes com osteoporose. E, também, previnem infecções ósseas, ou até mesmo que os pontos da cirurgia se rompam.

“Mas a boa notícia é que o acompanhamento multidisciplinar e o controle sobre o uso das medicações tornam o implante dentário uma opção  para os portadores da osteoporose”, diz Bruna.

Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.

Jardins SP

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